[Cipriano Dourado]

[Cipriano Dourado]
[Plantadora de Arroz, 1954] [Cipriano Dourado (1921-1981)]

sábado, 28 de fevereiro de 2015

[0928.] MARIA LÚCIA DE BRITO MOURA [VI]

* NAS TRINCHEIRAS DA FLANDRES. COM DEUS OU SEM DEUS, EIS A QUESTÃO *

[Ilustração Portuguesa, 25 de Março de 1918]

 [Edições Colibri, Outubro de 2010]




sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

[0927.] EDUARDO RIBEIRO [I]

* EDUARDO RIBEIRO MARTINS *
[n. 1926]

[1969]

* DISTRITO DE BRAGA *
- CANDIDATO DA CDE ÀS ELEIÇÕES DE 26 DE OUTUBRO DE 1969 -

[As eleições de Outubro de 1969, Publicações Europa-América, 1970]

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

[0926.] JOSÉ SAMPAIO [I]

* JOSÉ DE ARAÚJO PEREIRA SAMPAIO *
[n. 10/06/1929]

[1969]

* DISTRITO DE BRAGA *
- CANDIDATO DA CDE NAS ELEIÇÕES DE 26 DE OUTUBRO DE 1969 -

[As eleições de Outubro de 1969, Publicações Europa-América, 1970] 

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

[0925.] JOSÉ AFONSO [III]

* JOSÉ MANUEL CERQUEIRA AFONSO DOS SANTOS *

[02/08/1929-23/02/1987]




Mais uma vez, a Comunicação Social, até aquela pomposamente auto-intitulada de "referência", optou pelo silêncio. 
A voz continua a incomodar.

domingo, 22 de fevereiro de 2015

[0924.] SANTOS SIMÕES [I]

* JOAQUIM ANTÓNIO DOS SANTOS SIMÕES *

[1923-2004]

* DISTRITO DE BRAGA || CANDIDATO DA CDE ÀS ELEIÇÕES DE 26 DE OUTUBRO DE 1969 *

 [As eleições de Outubro de 1969, Publicações Europa-América, 1970] 

Sobre a intervenção política de Joaquim António dos Santos Simões, ver o Blogue Nas suas vidas a força do Povo.

sábado, 21 de fevereiro de 2015

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

[0922.] MARGARIDA MALVAR [I]

 * MARIA MARGARIDA BRAGA MALVAR *

[1969]

* DISTRITO DE BRAGA *
- CANDIDATA PELA CDE ÀS ELEIÇÕES DE 26 DE OUTUBRO DE 1969 -

 [As eleições de Outubro de 1969, Publicações Europa-América, 1970]

Filha de Joana de Sá Braga Malvar [1912-2004], que foi activista da Delegação do Porto da Associação Feminina Portuguesa para a Paz, com residência em Famalicão, e do prestigiado militante antifascista António Cleto Malvar [1913-1987], comerciante em Vila nova de Famalicão com o 4º ano de Direito.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

[0921.] LINO LIMA [I]

* LINO DE CARVALHO LIMA *

[1917-1999]

* DISTRITO DE BRAGA *
- CANDIDATO PELA CDE ÀS ELEIÇÕES DE 26 DE OUTUBRO DE 1969 -

  
 [As eleições de Outubro de 1969, Publicações Europa-América, 1970] 


Entre muitas outras actividades oposicionistas, Lino Lima foi, tal como o irmão Artur Carvalho Lima, apoiante da Associação Feminina Portuguesa para a Paz.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

[0920.] ANTÓNIO PEREIRA MARINHO DIAS [I]

* ANTÓNIO PEREIRA MARINHO DIAS *

[27/05/1910-15/12/2002]

* DISTRITO DE BRAGA * 
 - CANDIDATO PELA CDE ÀS ELEIÇÕES DE 1969 -

 [As eleições de Outubro de 1969, Publicações Europa-América, 1970]

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

[0919.] BELARMINO MOTA [I] || FALECIMENTO - SETEMBRO DE 1987

* JOÃO BELARMINO DE DEUS SOARES DA MOTA *

[1916-1987]

A propósito do livro Os Democratas de Braga e da intervenção política de António Pereira Marinho Dias antes de 1974, eis um texto seu para o jornal O Povo de Basto, de que era Director, sobre o médico Belarmino Mota, seu conterrâneo de Celorico de Basto, aquando do falecimento em Setembro de 1987. 


[O Povo de Basto, 16/09/1987]

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

[0918.] OS DEMOCRATAS DE BRAGA / TESTEMUNHOS E EVOCAÇÕES [I]

* OS DEMOCRATAS DE BRAGA *
- TESTEMUNHOS E EVOCAÇÕES -

Uma obra imprescindível para o estudo das Oposições à Ditadura (Militar, Salazarista, Marcelista) por terras do Distrito de Braga.

Embora escrita sobretudo "no masculino", este livro, de grafismo muito cuidado e cativante, contém testemunhos, vivências, anotações, memórias, episódios, nomes de quem combateu, de forma más ténue ou persistentemente, o regime ditatorial que vigorou no país entre 1926 e 1974.

Dado preocupante, a merecer reflexão, até porque se está actualmente a avançar para uma forçada e habilmente escondida "municipalização da educação", é que a maioria das Câmaras Municipais do Distrito pautaram-se pela ausência de colaboração, excepção da de Vila Nova de Famalicão que, desde o início, se manteve no projecto. Uma Câmara, apenas uma!, em catorze, manteve-se fiel à iniciativa.

 [Foto da capa: Teatro Circo, Braga, Outubro de 1969 - Comício da CDE]


  


[Edições Húmus / Universidade do Minho, 2014]


quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

[0917.] FRANCISCO DO NASCIMENTO GOMES [I]

* FRANCISCO DO NASCIMENTO GOMES *
[Vila Nova de Foz Côa, 18/08/1909 -
Tarrafal, 15/11/1943]

* BIOGRAFIA PRISIONAL *
[Comissão do Livro Negro sobre o Regime Fascista, Presos Políticos no Regime Fascista II – 1936-1939, 1984]

domingo, 8 de fevereiro de 2015

[0914.] ANTÓNIO CORREIA [I]

* ANTÓNIO CORREIA *

[1895-1961]

Capitão de Artilharia e Aviador.

Filho de Maria Lucinda Lemos e de Henrique Martins Correia, António Correia nasceu a 21 de Julho de 1895 em S. Pedro de France, perto de Viseu, e faleceu na Quinta das Mestras, Vila da Feira, em 1961, vítima de uma hemorragia cerebral. 

Casado com Florinda Cerqueira de Mesquita [n. 28/04/1886], teve duas filhas. A mais nova, Maria Amélia Cerqueira Martins Correia, casou com o advogado e antifascista Fernando Mouga

Ainda estudante do liceu, alistou-se "como voluntário na unidade de artilharia de Viseu" [Fernando Mouga, Janela da Memória, p. 271], "fez a guerra em França" e obteve, em Inglaterra, "o diploma de piloto-aviador de combate que dele fez um dos pioneiros da aviação militar portuguesa". Um acidente de aviação em Torres Novas, quando voava com Ribeiro da Fonseca, fizeram-no regressar à Arma de Artilharia, sendo "o capitão mais novo, ao tempo, do Exército português e na Arma permaneceu até que, já na situação de reserva, o ministro, fascista, da Guerra - Fernando dos Santos Costa - o demitiu".

Embora tenha cursado Direito em Coimbra, "ficando-se pela frequência do primeiro ano", seguiu a carreira militar.

Radicado em Viseu, depois de "desligado da aviação e de servir na Artilharia, em Amarante", este "republicano de consequente acção democrática" fomentou a "criação de uma Universidade Livre", onde também leccionou, e fundou o jornal local República, que dirigia e onde escrevia. Conviveu, entretanto, com os seareiros Raul Proença e Câmara Reys e Almeida Moreira, fundador do Museu Grão Vasco.

Durante a Guerra de 1939-1945, o capitão António Correia foi preso e conheceu, durante quase quatro anos, as principais prisões fascistas, em virtude de uma carta enviada ao embaixador de Inglaterra em Portugal onde "se afirmava o apoio dos republicanos de Viseu à causa dos Aliados e se censurava a posição de Salazar". 


Por denúncia, a polícia política teve conhecimento da missiva e António Correia foi preso a 11 de Janeiro de 1942, enviado para o Aljube e, como era militar, seguiu para a Casa de Reclusão da Trafaria a 19 do mesmo mês. Demitido do Exército por despacho de Santos Costa, foi transferido, a 8 de Julho do mesmo ano, para o Aljube, por si considerado muito pior do que o inferno em missiva ao capitão Arruda, detido na Trafaria. Dali passou para Caxias (28 de Julho) e, a 5 de Agosto, embarcou para o Tarrafal, onde permaneceu até 27 de Janeiro de 1944.

De regresso ao continente, voltou a Caxias a 2 de Fevereiro e foi transferido para Peniche a 23 de Maio, prisão onde permaneceu até ser restituído à liberdade a 1 de Novembro de 1945. Poucos dias depois, foi um dos oradores do imponente comício realizado no Teatro Avenida: "pela primeira vez depois do advento do fascismo salazarista era possível à oposição democrática de Viseu manifestar-se maciçamente num acto público". 

Libertado, "tratou de viver com honra na situação a que fora reduzido de homem sem haveres nem rendimentos que lhe permitissem subsistir: trabalhou no comércio em Lisboa e Viseu como empregado, na Seara Nova com Câmara Reys ao lado de Manuel Ricardo; fixado por fim, nos arredores de Vila da Feira em casa de Maria Isabel, sua filha mais velha, leccionou num colégio da vila com o simples nome de António Correia até que a pide o localizou e impôs ao director que o despedisse".

Publicou dois livros, Poucos Conhecem os Açores, com prefácio de Câmara Reys (1942) e Palavras Sem Eco (1960), tendo esta recolha de escritos de opinião sido apreendido pela PIDE.

Na sequência do 25 de Abril, foi restituído, postumamente, no posto e na Arma de onde tinha sido demitido. A nova gestão da Câmara Municipal de Viseu atribuiu o nome de António Correia a uma rua, "embora secundária, da cidade". Por pouco tempo, pois a vereação eleita tratou de riscar aquele nome da toponímia.

O advogado, escritor e investigador José António Barreiros, no seu blogue O Mundo das Sombras, dedica-lhe um post com uma fotografia lindíssima de António Correia.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015